O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,0503 na venda, em baixa de 0,12%. Nas últimas quatro sessões, a moeda acumulou queda de 2,30%.
Na B3, às 17:20 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,26%, a R$ 5,0640.
A proximidade da quinta-feira de mercados fechados no Brasil, no entanto, trazia certa cautela aos negócios. Parte dos investidores dava preferência a posições compradas no mercado futuro (posicionadas na alta do dólar) para enfrentar o feriado prolongado.
Com isso, ainda pela manhã o dólar se reaproximou da estabilidade, oscilando entre altas e baixas. O movimento seguia em sintonia com o exterior, onde o índice do dólar também apresentava movimentos contidos ante uma cesta de seis moedas fortes.
Às 14h39, o dólar à vista marcou a cotação máxima de R$ 5,0713 (+0,20%), com investidores elevando as posições compradas antes da divulgação da ata do último encontro de política monetária do Federal Reserve, marcada para as 15h. Com a divulgação do documento, que pouco alterou o cenário, o dólar voltou a se aproximar da estabilidade no Brasil — novamente, em sintonia com o exterior.
“A questão estrutural de dólar é muito tranquila para o Brasil. O país espera superávit de US$ 80 bilhões de este ano. Há um fluxo de comércio vindo para o Brasil que é relevante”, pontuou Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master. “Se o exterior ajudar, o dólar pode vir para baixo sim.”
Durante a tarde, o Banco Central informou que o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$ 5,546 bilhões em outubro até o dia 6 — período correspondente à semana passada. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de US$ 2,016 bilhões e, pela via comercial, entradas de US$ 3,530 bilhões.
Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de dezembro.
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