O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 0,44% em julho, na comparação com o mês anterior informou a instituição nesta terça-feira (19).
O resultado foi calculado após ajuste sazonal, um tipo de “compensação” para comparar períodos diferentes.
De acordo com dados do BC, esse foi o segundo mês seguido de alta no indicador, que subiu 0,22% em junho (dado revisado).
EVOLUÇÃO DO IBC-Br
Resultados na comparação com o mês anterior (após ajuste sazonal)
Fonte: Banco Central
- Na comparação com julho do ano passado, informou o Banco Central, o indicador do nível de atividade registrou crescimento de 0,66%.
- No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, o IBC-Br avançou 3,21% e, em doze meses até abril, apresentou crescimento de 3,12%. Nesse caso, o índice foi calculado sem ajuste sazonal.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Já o IBC-Br do BC é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE (veja a diferença mais abaixo).
Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social.
O cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, e do IBC-Br é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).
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